Blogue no âmbito da área curricular não disciplinar Área de Projecto, construído pelas alunas Ana Rita Vieira, Liliana Ramalho, Tânia Figueiredo e Vanessa Martins do 12º C da Escola Secundária c/ 3º ciclo de Albergaria-a-Velha.



28 de março de 2011

Efeito da cafeína ao nível dos neurotransmissores

A cafeína, cientificamente chamada trimetilxantina, quando isolada na forma pura é um pó cristalino, branco e de sabor amargo. É usada em medicina como estimulante cardíaco e também como diurético leve, no entanto, a maioria das pessoas consome cafeína pelo efeito energético que esta lhe transmite, bem como pela redução da necessidade de sono. Existe naturalmente em muitas plantas, como os grãos de café, folhas da chá e sementes da cacau, sendo também encontrada numa vasta gama de produtos alimentares e adicionada artificialmente a muitos outros.



24 de março de 2011

Drogas psicoactivas - Os neurotransmissores

Para que uma substância seja psicoactiva, ele deve atravessar a barreira hematoencefálica de modo a afectar a função neuroquímica. As drogas psicoactivas são administradas de diferentes maneiras. Na medicina, a maioria das drogas psicoativas, como a fluoxetina, a quetiapina e o lorazepam, são ingeridas sob forma de comprimidos ou cápsulas. Contudo, alguns psicoactivos farmacêuticos são administrados via inalação, injecções intramusculares ou intravenosas, ou ainda pelo ânus em supositórios e enemas. As drogas usadas recreaccionalmente são muitas vezes administradas sob formas incomuns ao uso medicinal. Algumas delas, como o álcool e a cafeína são ingeridas sob a forma de bebida; nicotina e THC são fumados; o peiote e os cogumelos psicodélicos são ingeridos naturalmente ou desidratados; e algumas drogas cristalinas, como a cocaína e as metanfetaminas são inaladas. A eficiência de cada método de administração varia de acordo com a droga.

Efeitos



Dependendo do mecanismo de acção, uma substância psicoactiva pode bloquear os receptores nas dendrites do neurónio pós-sináptico, bloquear a recepção ou afectar a síntese de neurotransmissores no axónio do neurónio pré-sináptico
As drogas psicoactivas actuam afectando temporariamente a neuroquímica do indivíduo, o que leva a mudanças de humor, cognição, percepção e comportamento. Há muitas maneiras pelas quais as drogas psicoactivas podem afectar o cérebro. Cada droga tem uma acção específica num ou mais neurotransmissores ou neurorreceptores cerebrais.
As drogas que aumentam a actividade em certos sistemas neurotransmissores são chamadas agonistas, aumentando a síntese de um ou mais neurotransmissores ou reduzindo sua recaptação nas sinapses. As drogas que reduzem a actividade neurotransmissora são chamadas de antagonistas, e interferem na síntese ou bloqueiam os receptores pós-sinápticos de modo que os neurotransmissores não se liguem a eles.
A exposição a substâncias psicoactivas podem causar mudanças na estrutura e no funcionamento dos neurónios, enquanto o sistema nervoso tenta restabelecer a homeostasia, alterada pela presença da droga. A exposição a antagonistas para um determinado neurotransmissor aumenta o número de receptores para ele, e os receptores ficam mais sensíveis. Isso é chamado de sensibilização. Ao contrário, o sobrestímulo dos receptores por um determinado neurotransmissor causa uma diminuição em número e sensibilidade desses receptores, um processo chamado de dessensibilização ou tolerância. Sensibilização e dessensibilização são mais prováveis de ocorrer em exposições prolongadas, embora possam acontecer após uma só exposição. Acredita-se que esses processos subjazem ao vício.
Dependência

As drogas psicoactivas são frequentemente associadas ao vício. Os efeitos da droga podem ser divididos em dois tipos: dependência psicológica, na qual o utilizador se sente forçado a usar a droga apesar das consequências físicas ou sociais, e dependência física, em que o usuário tem de usar a droga para evitar as consequências da síndrome de abstinência. Nem todas as drogas provocam dependência física, mas qualquer actividade que estimula o sistema de recompensa dopaminérgico do cérebro — normalmente qualquer actividade relaxante pode levar à dependência psicológica. As drogas que mais frequentemente causam dependência são as que estimulam directamente o sistema dopaminérgico, como a cocaína e as anfetaminas. As drogas que agem indirectamente nesse sistema, como os psicodélicos, necessariamente não causam dependência.

 Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Droga_psicoativa

2 de março de 2011

Zimbro da Virgínia contém antibiótico que poderá combater infecções mortais no Homem



Um grupo de investigadores descobriu um antibiótico no Zimbro da Virgínia (Juniperus virginiana) que é efectivo contra o Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA), uma superbactéria resistente à maioria dos antibióticos.
Chung-Ho Lin, investigador assistente do Missouri University Center for Agroforestry at the College of Agriculture, Food and Natural Resources, George Stewart, professor do College of Veterinary Medicine e Brian Thompson, a realizar o pós-doutoramento no Bond Life Sciences Center são os responsáveis pela investigação.
“Descobrimos este composto químico nas agulhas do Zimbro da Virgínia, um recurso abundante e renovável que pode ser recolhido anualmente,” refere o co-investigador Brian Thompson. “Como o composto está nas agulhas, não é necessário cortar as árvores.”
Estes cientistas identificaram, isolaram e testaram 17 compostos e têm planos para analisar mais. Verificaram que uma pequena concentração de um composto químico descoberto nesta árvore foi efectivo contra o MRSA.
MRSA é uma bactéria que apresenta resistência à generalidade dos antibióticos. Para a maioria das pessoas, a infecção está localizada apenas na pele. No entanto, pode espalhar-se pelos órgãos vitais causando o Síndrome de Choque Tóxico Estafilocócico e pneumonia, especialmente em pessoas com o sistema imunitário debilitado.
Há cerca de 30 anos, MRSA representava 2% de todas as infecções por Staphylococcus. Só em 2005, as infecções por esta bactéria colocaram em risco a vida de mais de 94 mil pessoas nos Estados Unidos, de acordo com um relatório do Centro de Controlo de Doença. Cerca de 19 mil pessoas morreram nos hospitais devido a estas infecções.
Para além do seu potencial em combater as bactérias MRSA, os investigadores verificaram que há compostos descobertos na árvore que são capazes de matar algumas células de cancro da pele em ratos. Também poderão ser efectivos como tratamento tópico para a acne.
Por enquanto, estes compostos ainda estão muito longe do uso comercial, uma vez que têm de passar pelos ensaios clínicos.
Fonte:http://www.naturlink.sapo.pt