Blogue no âmbito da área curricular não disciplinar Área de Projecto, construído pelas alunas Ana Rita Vieira, Liliana Ramalho, Tânia Figueiredo e Vanessa Martins do 12º C da Escola Secundária c/ 3º ciclo de Albergaria-a-Velha.



8 de fevereiro de 2011

Chocolate negro atrasa o envelhecimento



Os segredos do chocolate negro

Já não é novidade que o chocolate negro pode trazer benefícios para a saúde, mas um novo estudo norte-americano, publicado no «Chemistry Central Journal», avança que tem uma alta concentração de antioxidantes que previnem o envelhecimento prematuro, e tem mais concentrações do que os sumos de fruta.
Os investigadores do Centro Hospitalar Hershey para a Saúde e Nutrição compararam a capacidade antioxidante do cacau em pó com a de frutas e concluíram que, grama a grama, o primeiro era muito mais rico nesta substância e com um conteúdo de flavonóides muito maior.
Quando mediram a quantidade de antioxidantes, por porção, de chocolate negro, cacau, e mesclas de chocolate quente com a fruta, o chocolate continuava no topo da lista com mais capacidade antioxidante, com alta concentração de flavonóides e polifenóis. Contudo, ressalvam que o chocolate quente, devido à transformação, perde grande parte das suas propriedades.

O estudo, liderado por Debra Miller, mostra que as sementes de cacau oferecem
“um valor nutritivo que vai muito mais além da composição macronutriente”.
Parece que o chocolate, assim como o café e o chá, possui uma capacidade incomum para interagir com a química cerebral.
Uma equipa de cientistas da Universidade de Michigan, descobriu que, bloqueando quimicamente receptores opióides no cérebro, era capaz de diminuir para metade o consumo de chocolate em comedores compulsivos. As suas conclusões indicam que os opióides estão implicados no desejo intenso por alimentos ricos em açúcar e gorduras, particularmente por chocolates. Os pesquisadores também descobriram que o chocolate, assim como a cafeína, estimula a produção de um produto químico chamado feniletilamina. Esta substância tem sido associada há algum tempo ao "sentir-se apaixonado". e é provável que a explicação da sensação de extremo bem-estar ao devorarmos uma caixa de bombons passe por este caminho.
O chocolate contém nutrientes essenciais para a energia, bom humor e prevenção da insónia. Alguns destes nutrientes estão ausentes em boa parte da dieta e os cientistas acreditam que o chocolate seja a sua principal fonte. Comer vegetais folhosos verdes, como bróculos, é uma boa maneira de evitar o desejo intenso por chocolate, pois substitui algumas das substâncias que produzem o "vício".
 O consumo compulsivo de doces está ligado a problemas psíquicos e orgânicos. Esta é a conclusão de especialistas em nutrição que se basearam em pesquisas e entrevistas com mulheres que têm vontade quase irresistível de comer doces, que verificaram que a voracidade por bombons pode ser tão doentia quanto a dependência do álcool ou drogas. A ingestão de doces geralmente é para compensar algum problema ou melhorar o humor de quem sofre da compulsão.
Investigadores afirmam que a compulsão pode ser uma adaptação do organismo para suprir a deficiência de seretonina, um dos neuro-transmissores responsáveis pela comunicação entre os neurónios.
A serotonina também interfere no estado de humor e na sonolência e, quando há uma diminuição dessa substância no cérebro, a pessoa sente necessidade de ingerir açúcar.
Mas é possível comer sem culpa, desde que haja um mínimo de autodisciplina. Quem tiver uma vontade incontornável de comer doces e não for diabético, pode optar por compotas de fruta ou outros doces sem gordura. O doce parece ter um significado afectivo na maioria das famílias. E, em casos de carência de afectividade, a compensação acaba no próprio doce. 
Assim, no dia dos Namorados agrade quem mais gosta com uma caixinha de chocolates, até porque faz bem ao organismo e à mente.

Fonte:http://www.cienciahoje.pt e
http://luzcardoso.blogspot.com