A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Universidade do Mississipi, dos Estados Unidos, fecharam um acordo para estabelecer normas de cultivo de plantas medicinais e ampliar a produção de fitoterápicos "de qualidade".
"Vamos trabalhar no processamento de plantas medicinais e desenvolver métodos para autenticar e padronizar os fitoterápicos, além de fornecer dados de manejo adequado", adiantou o investigador Flávio Pimentel, da Embrapa Agroindústria Tropical de Fortaleza, Ceará.
Fonte:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=41280&op=all
"Vamos trabalhar no processamento de plantas medicinais e desenvolver métodos para autenticar e padronizar os fitoterápicos, além de fornecer dados de manejo adequado", adiantou o investigador Flávio Pimentel, da Embrapa Agroindústria Tropical de Fortaleza, Ceará.
O acordo de cooperação entre as instituições contempla o aproveitamento das potencialidades dos ecossistemas de cerrado e da caatinga do nordeste do Brasil –, uma área de plantas naturais como espinheira santa, guaco, Quebra pedra, carqueja, fáfia, aroeira, copaíba, unha-de-vaca, barbatimão, catuaba e unha-de-gato, entre outras.
"Os extractos das plantas brasileiras também serão testados na agricultura como biodefensivos", referiu Flávio Pimentel.
"Os extractos das plantas brasileiras também serão testados na agricultura como biodefensivos", referiu Flávio Pimentel.
A ideia é criar um viveiro de espécies nativas e estabelecer uma rede com informações sobre recursos genéticos das plantas da região.
Colheita e autenticação"Cientistas já identificaram que áreas de 'tensão ecológica' têm grande potencial para a diversidade química, se forem comparadas com ecossistemas homogéneos", justificou Flávio Pimentel. Segundo o director do Centro Nacional de Pesquisa de Produtos Naturais, da Universidade do Mississipi, Larry Walker, existem entre 50 mil e 70 mil plantas medicinais e aromáticas no mundo, mas a maioria ainda é desconhecida.
"Apenas três mil espécies são comercializadas internacionalmente", assinalou. De acordo com Flávio Pimentel, 52 por cento dos fármacos comercializados hoje são derivados de produtos naturais. "No caso dos produtos anti-cancro, o número chega a 60 por cento dos fármacos utilizados em quimioterapia", adiantou.
A proposta de trabalho inclui a colheita e autenticação das plantas medicinais usadas no Brasil, o isolamento dos marcadores químicos e o desenvolvimento de métodos analíticos. "Há muitos produtos que têm o mesmo nome e composições químicas diferentes", observou Flávio Pimentel.
No Brasil, a expectativa é diminuir a importação de matérias-primas para a produção de fitoterápicos, "com foco principalmente nas plantas que já estão na lista do Sistema Único de Saúde (SUS)". Para os Estados Unidos, o acordo possibilita a ajuda da Embrapa no desenvolvimento de protocolos analíticos de padronização das plantas medicinais de origem brasileira comercializadas naquele país, facilitando a identificação correcta, informou Flávio Pimentel.
Colheita e autenticação"Cientistas já identificaram que áreas de 'tensão ecológica' têm grande potencial para a diversidade química, se forem comparadas com ecossistemas homogéneos", justificou Flávio Pimentel. Segundo o director do Centro Nacional de Pesquisa de Produtos Naturais, da Universidade do Mississipi, Larry Walker, existem entre 50 mil e 70 mil plantas medicinais e aromáticas no mundo, mas a maioria ainda é desconhecida.
"Apenas três mil espécies são comercializadas internacionalmente", assinalou. De acordo com Flávio Pimentel, 52 por cento dos fármacos comercializados hoje são derivados de produtos naturais. "No caso dos produtos anti-cancro, o número chega a 60 por cento dos fármacos utilizados em quimioterapia", adiantou.
A proposta de trabalho inclui a colheita e autenticação das plantas medicinais usadas no Brasil, o isolamento dos marcadores químicos e o desenvolvimento de métodos analíticos. "Há muitos produtos que têm o mesmo nome e composições químicas diferentes", observou Flávio Pimentel.
No Brasil, a expectativa é diminuir a importação de matérias-primas para a produção de fitoterápicos, "com foco principalmente nas plantas que já estão na lista do Sistema Único de Saúde (SUS)". Para os Estados Unidos, o acordo possibilita a ajuda da Embrapa no desenvolvimento de protocolos analíticos de padronização das plantas medicinais de origem brasileira comercializadas naquele país, facilitando a identificação correcta, informou Flávio Pimentel.
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