O dicionário da Vida sofreu um profundo e inesperado corte. Após uma exaustiva revisão científica, mais de 600 mil plantas foram eliminadas do catálogo. Na verdade, foram eliminados mais de metade dos registos.
No final de 2010, a equipa de investigadores britânicos e norte-americanos que tem estado a fazer esta revisão anunciou que o número real de espécies conhecidas é de apenas 400 mil.
Durante séculos, os botânicos catalogaram “novas plantas” sem perceberem que na realidade essas espécies já tinham sido descobertas. Inclusivamente, há casos de plantas que tinham sido catalogadas repetidamente. O tomate, por exemplo, tem 790 nomes diferentes enquanto o carvalho está descrito de 600 formas diferentes.
Os cientistas já sabiam que algumas espécies estavam duplicadas. No entanto, não imaginavam que pudessem existir tantas repetidas.
Durante a Convenção de Biodiversidade, realizada em 2002, os 193 países participantes manifestaram a sua preocupação sobre este tema. Sem uma revisão adequada ao número de espécies existentes, seria impossível determinar quantas estavam ameaçadas e valorizar se os esforços dos conservacionistas estavam a ser positivos.
A revisão, que durou três anos, é de extrema importância para as organizações ou investigadores que procuram plantas de um ponto de vista económico, como as que podem ser utilizadas para desenvolver novos medicamentos ou produtos alimentares.
Além disto, o facto de um planta ter dois ou três nomes impede os investigadores que procuram informação sobre uma espécie concreta de obter toda a informação disponível.
Durante a Convenção de Biodiversidade, realizada em 2002, os 193 países participantes manifestaram a sua preocupação sobre este tema. Sem uma revisão adequada ao número de espécies existentes, seria impossível determinar quantas estavam ameaçadas e valorizar se os esforços dos conservacionistas estavam a ser positivos.
A revisão, que durou três anos, é de extrema importância para as organizações ou investigadores que procuram plantas de um ponto de vista económico, como as que podem ser utilizadas para desenvolver novos medicamentos ou produtos alimentares.
Além disto, o facto de um planta ter dois ou três nomes impede os investigadores que procuram informação sobre uma espécie concreta de obter toda a informação disponível.
Fonte:http://www.cienciahoje.pt/2995