Blogue no âmbito da área curricular não disciplinar Área de Projecto, construído pelas alunas Ana Rita Vieira, Liliana Ramalho, Tânia Figueiredo e Vanessa Martins do 12º C da Escola Secundária c/ 3º ciclo de Albergaria-a-Velha.



15 de abril de 2011

Índios da tribo Kaingang comercializam ervas e plantas medicinais

Provenientes da aldeia Bananeiras, do Posto Indígena Guaritas, do município de Miraguai/RS Ido Galvão e Alzira Sales já visitaram várias cidades de diversos estados brasileiros, sempre divulgando o poder medicinal das ervas e raízes.  
Reumatismo, diabetes, stress, dores musculares, cólicas, dores de cabeça e até mesmo impotência sexual. A cura para essas e outras doenças pode ser encontrada nas ervas e raízes com poderes medicinais. Pelo menos, é o que afirma o casal de      índios que está de passagem em Imbé.
 
Eles devem ficar na cidade até o próximo domingo, quando prosseguem viagem rumo à sua cidade natal, com paradas para vender as suas ervas. Há 17 anos, Galvão e a sua esposa adoptaram essa vida e o casal percorre o País comercializando os seus produtos naturais. Há seis anos, a ‘caravana’ aumentou com a chegada do filho Luciano, que desde então acompanha os pais nas viagens. Ele conta que aprendeu a trabalhar com as ervas com a avó, que era uma famosa ‘raizeira’. “Aos oito anos já ia com minha avó para o mato à procura de raízes”, relatou. “Com 12 anos comecei a fazer remédios com as ervas”, salienta.  
O seu trabalho com ervas e raízes começou a ser divulgado nas rádios da sua cidade até que um repórter se interessou pela sua actividade, publicando uma matéria sobre o assunto. A partir daí, colocou o pé na estrada e não parou mais. O índio faz questão de salientar que as suas viagens são devidamente autorizadas pela Funai (Fundação Nacional do Índio), tanto do Rio Grande do Sul, quanto do Estado de São Paulo, mais especificamente de Bauru, onde existe uma reserva indígena. A pequena família de índios sobrevive com a renda obtida da venda das ervas e raízes. Ainda de acordo com Galvão, são mais de 90 tipos, inclusive cipós e sementes. Ele explica que o uso de produtos naturais para a cura de doenças faz parte da cultura indígena. Na sua aldeia, diz, as pessoas são curadas com ervas e raízes e dificilmente adoecem.  
O índio conta que o remédio mais procurado é o viagra natural. A receita é simples, mas Galvão garante que dá óptimos resultados. Quem se interessar pelos produtos naturais indígenas pode procurar o casal, que está instalado até domingo (14), próximo à Ponte Giuseppe Garibaldi, na divisa entre os municípios de Tramandaí e Imbé
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Fonte:
http://www.jornaldimensao.com.br/?id=5&n=34864